CURSO IA PARA PROFESSOR - ATUALIZAÇãO CONTINUADA
CURSO IA PARA PROFESSOR - ATUALIZAÇãO CONTINUADA
👉 Aprender a usar o ChatGPT e aliados com intencionalidade pedagógica na comunidade educacional
👉 Transformar o ChatGPT em seu personal-assistente de sala de aula
👉 Explorar exemplos práticos de IAs generativas na educação
👉 Conhecer as principais ferramentas de IAs generativas, analisando seus benefícios e limites
👉 Apresentar aos professores as implicações éticas associadas ao uso das IAs na educação
👉 Permitir que os professores obtenham experiências multifacetadas e multimodais da IA generativa na educação, por meio das interações e discussões dentro e fora da plataforma do curso.
Video 1: Boas vindas, objetivos e módulos
Vídeo 2: Perguntas/por que preciso fazer este curso?
Vídeo 3: O que é IA e IA generativa? Contexto.
Video 4: O que é o ChatGPT? Como criar e usá-lo?
Vídeo 5: ChatGPT como seu professor-personal
Vídeo 1: Configurando o ChatGPT [passo a passo]
Vídeo 2: Como criar um GPT acadêmico [passo a passo]
Vídeo 3: Diretrizes para elaborar prompts acadêmicos
Vídeo 4: FTF para obter MEMS
Vídeo 5: Projetos de pesquisa com o auxílio do ChatGPT
Vídeo 6: Atividade prática - resumo do módulo
Vídeo 1: Principais ferramentas de IA para a educação
Vídeo 2: Copiloto, Gemini, Perplexity
Vídeo 3: Canva Mágico na educação
Vídeo 4: Padlet acadêmico
Vídeo 5: Apresentações em minutos com GammaApp
Vídeo 1: Como usar IA para avaliação
Vídeo 2: Modelos de prompts para avaliação
Vídeo 3: Prompts para avaliações com rubricas
Vídeo 4: Novas atualizações ao longo do curso
Vídeo 1: Preocupações éticas com IA.
Vídeo 2: Como usar ferramentas para detectar plágio
Vídeo 3: Quais os dilemas e desafios éticos da IA na educação
Vídeo 4. Novas atualizações ao longo do curso
🤔 A Inteligência Artificial vai substituir o professor?
SIM! Vai substituir o professor que não se apropriará da IA com intencionalidade pedagógica.
Todavia, nenhuma IA vai substituir ou ser melhor que um professor que sabe governar as inteligências artificiais em sua vida pessoal e acadêmica. Além de se tornar insubstituível, ele fará toda a diferença no seu fazer pedagógico e no futuro da sua profissão.
Semana imersiva de IA na Educação: 17-20 de dezembro às 20:30
O QUE VAMOS APRENDER?
Vamos aprender na prática a transformar as IAs generativas em “ambiências” inovadoras para estudar, planejar aulas com agilidade, elaborar avaliações e listas de exercícios variados, além de conhecer inúmeras novas plataformas e ferramentas de/com IAs para engajar e encantar educandos e educadores.
"O futuro pertence àqueles que se preparam para ele hoje." - Malcolm X
1º Dia, terça, 17: Transformações que a Inteligência Artificial está gerando na Educação
Teoria: IA e sua evolução na educação [benefícios e riscos]
Prática: Apresentação de exemplos exitosos de IA (Chatgpt e aliados) em sala de aula.
Interação: Perguntas e respostas para esclarecer dúvidas.
2º Dia, quarta, 18: Novas Ambiências de Ensino-Aprendizagem com IA
Teoria: Discussão sobre como a IA está transformando os ambientes educacionais.
Prática: Novas estratégias com IAs [generativas] para ensinar-aprender-avaliar
Interação: Discussão sobre as potencialidades e desafios dessas novas ambiências.
3º Dia, quinta, 19: Estratégias Inovadoras com IA
Teoria: Metodologias ativas, que engajam e encantam, apoiadas por IA.
Prática: Apresentação de casos de sucesso de estratégias inovadoras
Interação: Ensinar na prática como dialogar didaticamente com as IAs
4º Dia, sexta, 20: Futuro da Educação na era das IAs
Teoria: Discussão sobre tendências e previsões para o uso de IA na educação.
Prática: Exploração de protótipos e projetos em desenvolvimento.
Interação: Diálogo sobre as implicações éticas e o papel dos educadores no futuro da IA.
Um presentão de Natal: Curadoria das melhores ferramentas de/com IA para a educação
🤔 Inteligência Artificial na Educação: Benefícios, Riscos e o Futuro das Escolas
🤔 Os professores e gestores escolares correm o risco de serem substituídos pela Inteligência Artificial? Como os estudantes podem (ou devem) usar ferramentas como o ChatGPT de forma ética e produtiva? E as novas plataformas de aprendizagem com IA, como realmente funcionam no dia a dia?
É fato! A IA já está revolucionando a educação. Ferramentas como o ChatGPT e plataformas adaptativas prometem transformar a forma como aprendemos e ensinamos. Mas como usar essas inovações de forma ética e eficaz? Vamos explorar! 👇
Segundo John McCarthy, criador do termo, IA é “a ciência e engenharia de produzir sistemas inteligentes”. Hoje, ela vai além de cálculos e análises: cria conteúdos, toma decisões e reconhece padrões. Entre as mais relevantes, destacamos:
IA Generativa: Cria textos, imagens e músicas (ex.: ChatGPT, DALL-E).
IA Adaptativa: Personaliza conteúdos conforme o aprendizado (ex.: plataformas educacionais).
IA Autônoma: Atua sem intervenção humana (ex.: carros autônomos).
Essas tecnologias estão moldando o futuro da educação. Mas o que muda na prática?
1️⃣ Ensino Personalizado
Plataformas adaptativas ajustam o ritmo e nível de dificuldade de acordo com cada estudante, promovendo um aprendizado individualizado.
2️⃣ Pesquisa Facilitada
Ferramentas como ChatGPT agilizam a busca por informações, permitindo que os alunos foquem na análise crítica dos conteúdos.
3️⃣ Aprendizado Sem Fronteiras
Estude onde e quando quiser! A IA facilita o acesso a conteúdos diversos, conectando estudantes a culturas e idiomas diferentes.
4️⃣ Automação de Avaliações
Chega de pilhas de provas! A IA corrige e analisa atividades, gerando feedback imediato para alunos e relatórios completos para professores.
5️⃣ Gestão Escolar Inteligente
Com dados sobre frequência, engajamento e desempenho, gestores podem tomar decisões mais precisas e evitar a evasão escolar.
1️⃣ Plágio e Desinformação
Sem citar fontes, ferramentas de IA podem facilitar o plágio e espalhar informações falsas. A conscientização é essencial!
2️⃣ Desigualdade Educacional
Nem todos os estudantes têm acesso a dispositivos ou internet, o que pode ampliar disparidades já existentes.
3️⃣ Dependência Excessiva
O uso indiscriminado de IA pode enfraquecer a criatividade, autonomia e curiosidade dos alunos.
4️⃣ Discriminação Algorítmica
Algoritmos tendem a reproduzir vieses dos dados nos quais foram treinados, reforçando desigualdades sociais e culturais.
5️⃣ Violação de Privacidade
O uso inadequado de dados pode expor informações sensíveis. Escolas precisam adotar tecnologias que respeitem a LGPD.
A educação do futuro precisa ser:
✔️ Personalizada: Adaptada ao perfil de cada estudante.
✔️ Criativa e Humana: Incentivando a expressão individual e a empatia.
✔️ Crítica e Ética: Ensinar a checar informações e respeitar a privacidade.
✔️ Digitalmente Competente: Formar alunos capazes de criar e usar tecnologias de forma consciente.
O professor, mais do que nunca, é um mediador que orienta os estudantes a utilizar essas ferramentas de maneira responsável.
💡 E você, como acredita que a IA pode transformar a educação? Ainda tem dúvida? Então, participe da semana de IA na educação. Confira o programa acima.
RESUMO DA LIVE de sábado, 27 de julho, 20h
Lançamento do curso
Fragmentos do curso
Preciso saber algo previamente sobre IA para fazer o curso-comunidade?
Não, basta aguçar a sua curiosidade e escancarar o seu coração. Bem-vind@!
Como tenho acesso ao conteúdo do curso?
Na plataforma Hotmart, clicando abaixo no "Faça aqui sua inscrição"
Quanto tempo terei acesso ao curso?
Até 31 de dezembro de 2024
Da pra fazer do celular?
Sim
É um curso certificado?
Sim
Terá um espaço para tirar dúvidas ao longo do curso?
Sim, é um curso-comunidade, com muita interação
Qual o valor que vou pagar?
Até 31 de julho, pagará um valor promocional de R$ 49,99. Quem fazer a inscrição a partir de 1 de agosto, será outro valor.
Possui graduação em Filosofia pelo Seminário Arquidiocesano da Paraíba (1999) e em Teologia pela Faculdade Católica de Fortaleza (2015). Possui Bacharelado (2010), Mestrado (2012) e Doutorado(2019) em Ciências da Comunicação Social pela Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, sendo este em Cotutela com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desenvolveu pesquisa de Pós-Doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) entre 2019-2022. Foi Reitor do Seminário Santa Teresinha de Mossoró de 2004-2008. Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica da Diocese de Mossoró entre 2004-2007. Administrador da Paróquia Nossa Senhora de Fátima na cidade de Mossoró entre 2013-2016. Vigário da Paróquia N. Senhora da Conceição de Apodi/Rn de 2019-2021. Atualmente, faz Licenciatura em Filosofia na FAFIC de Cajazeiras, PB; Graduando em Psicologia na FACEP em Pau dos Ferros/RN. É professor da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (FCRN) e Vigário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Pau dos Ferros, RN. Interesses de Pesquisa: Comunicação e Cidadania; Educomunicação; Teoria da Comunicação; Cultura digital, Sociedade Onlife; Apropriação de novas tecnologias nas ambiências de ensino-aprendizagem, mídias digitais; Comunicação Onlife e Religião; A Inteligência Artificial na educação e na Pastoral; Twitter: @talvacy; Instagram: @talvacy; Youtube: @Prof.Talvacy
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Neste ebook você começa confrontando o seu atual perfil com as características da emergente Identidade Onlife.
E MAIS:
Ele vai ajudar você a desenvolver as habilidades para VIVER com mais foco, autonomia, serenidade e protagonismo na emergente sociedade Phygital/Onlife;
No final dos dez capítulos, você vai encontrar uma curadoria de mais de 40 recursos/plataformas, muitas delas alinhadas à IA generativa;
Dezenas de 'prompts' (instruções) pra você alavancar o seu conhecimento em vista do seu Propósito/Projeto de Vida;
Você vai ter acesso as 10 principais características do perfil do Aprendiz Onlife;
E o melhor! No final de cada capítulo tem atividade prática pra você fazer sobre o tema da vez. E se tiver alguma dúvida ou questionamento, você pode conversar diretamente com o autor, via WhatsApp, disponível na última página do ebook.
Para Platão, o homem "livre e bom” é aquele que domina a si mesmo. E esse domínio de si produz três frutos:
Unidade consigo mesmo;
Calma;
Posse de si mesmo (TAYLOR, 1977, p. 156).
Tomando como referência a "Alegoria da Caverna” de Platão, AUTONOMIA (autos + nomos) é a vontade humana de ser livre, de governar a si mesmo, de tomar rédea de sua própria vida. Isso acontece quando a LUZ afugenta as sombras (heteronomias) refletidas nas paredes da nossa "caverna" (alma) interior.
No pensamento moderno kantiano, autonomia é tomar suas próprias decisões, sendo 'senhor' de si mesmo, sabendo diferenciar o que é bom e o que é mal, o que liberta e o que aliena/escraviza. Autonomia, portanto, é vencer a menoridade auto-imposta: “Se eu tenho um livro que pensa por mim, um pastor que age como se fosse minha consciência, um físico que prescreve minha dieta e assim sucessivamente, não tenho necessidade de empenhar-me por conta própria” (KANT, 2003, p. 2).
A "autonomia" na pedagogia freiriana é, antes de tudo, libertar-se das heteronomias impostas pelos poderes constituídos, caracterizados por uma cultura perversa, opressora e excludente para "tornar-se um fazedor do seu próprio caminho" (FREIRE, 1997). Portanto, a autonomia humana é um "caminho" inacabado, não ocorre em hora agendada, é um "vir a ser", é processo de amadurecimento permanente (FREIRE, 1996, P. 107).
Focado no campo específico da comunicação nas redes digitais, o sociólogo catalão Manuel Castells define "Autonomia" como a "capacidade de um ator social tornar-se sujeito ao definir sua ação em torno de projetos elaborados independentemente das instituições da sociedade, segundo seus próprios valores e interesses" (2013, p. 172).
E como alcançamos isso? Pela via da Educação Digital permanente.
A Educação (letramento) Digital é a "chave" para emancipar a AUTONOMIA ONLIFE.
Emancipar a Pedagogia da Autonomia Digital dos estudantes é a principal missão das instituições de ensino pós-pandemia. Fugir dessa missão é o maior pecado educacional e social dos servidores da educação.
Porquê?
Porque mais de 90% do conhecimento humano está na palma da mão do aprendiz, a um clique de distância. As perguntas com respostas do livro do professor perderam validade, ficaram ultrapassadas.
O ambiente das redes digitais - as plataformas de Youtube, Google Acadêmico, enciclopédias, milhões de artigos científicos em revistas online, pdfs, centenas de bibliotecas online - é o principal espaço de pesquisa dos estudantes. As bibliotecas analógicas das escolas e universidades estão se tornando museus, espaços obsoletos. O que ainda nos encanta nelas não são os livros nas prateleiras, mas o silêncio e o clima agradável para o estudo pessoal. Vivi isso no meu doutorado e junto comigo centenas de outros colegas.
Essas dez propostas que apresento a seguir, de forma resumida, fazem parte de uma pesquisa acadêmica que comecei em 2016. Não é fruto de quarentena, não nasceu neste período de pandemia. O contexto pandêmico atual apenas veio dar mais validade as minhas hipóteses.
De forma mais contextualizada, as 10 propostas estão disponíveis na última parte da minha tese de doutorado, como também estão disponíveis na primeira unidade do ebook do curso Ensino-Aprendizagem ONLIFE.
Embora as 10 propostas tenham sido pensadas, originalmente, para aplicar no Ensino Superior, hoje, no contexto de aulas online e, sobretudo, aquele de aulas híbridas do pós-pandemia, elas podem ser adaptadas para todos os níveis educacionais.
Confira as propostas no vídeo abaixo.
10 motivos que justificam a criação do “Gotas de Autonomia ONLIFE”
Porque o meu e o seu futuro estão fortemente vinculados à nossa taxa de autonomia digital. Anote aí. Cidadania digital ou letramento digital no século XXI garante mais inclusão social e cultural do que saber ler e escrever no século XX. Quanto mais alfabetizados digitalmente, mais nos tornamos autônomos enquanto cidadãos, mais estaremos incluídos na teia da vida social e maiores são as oportunidades em todas as dimensões da vida;
Porque nos últimos anos, o meu segundo maior propósito de vida é o de ajudar as pessoas a estudar, trabalhar, evangelizar, enfim, viver com mais segurança, liberdade e autonomia no ambiente digital;
Porque desde 1999, quando comprei o meu primeiro computador, tornei-me um curioso do mundo dos algoritmos, o que me despertou, após concluir os estudos de filosofia e teologia, a pesquisar com paixão e ousadia a influência da cultura digital na sociedade. Para isso, investi 7 anos de estudos na Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, cursando bacharelado, mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação. O doutorado fiz em conjunto, em cotutela com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Porque mais de 70 da população brasileira já está incluída digitalmente e aqueles que ainda estão excluídos dependem do nível da autonomia digital de terceiros para realizar boa parte das suas demandas e serviços;
Porque não tem alegria maior ajudar seu João a substituir a longa e humilhante fila do banco ou fila de uma casa lotérica para pagar todo mês a sua conta de luz ou conferir a movimentação financeira da sua conta bancária, substituir por um simples auto-serviço, feito por meio de um aplicativo de celular. Nos últimos anos, estou morando numa casa localizada entre dois bancos, o Banco do Brasil e o Bradesco e, de segunda a sexta, as filas começam a surgir no quebrar da barra. A maioria absoluta dos serviços e problemas que essas pessoas esperam nas filas para os agentes bancários resolverem, poderiam elas mesmas resolverem, via aplicativo de celular, sem precisar sair da comodidade de suas casas. Nesse contexto, ensinar a seu João do sítio Jatobá a resolver 90% dos serviços bancários pelo seu celular é, antes de tudo, emancipar a sua cidadania digital e consequentemente elevar a sua taxa de autonomia digital.
Porque como padre e professor, sinto a urgente necessidade de, primeiro, compreender o fenômeno da transformação digital em curso, para, em seguida, ajudar os meus colegas padres e professores a reduzir suas dificuldades e frustrações, por viverem em uma cultura nova, com ferramentas midiáticas novas, compartilhando com eles o resultado das minhas pesquisas e das minhas experiências no uso das plataformas digitais, tudo na esperança de vê-los vivendo e exercendo seus ministérios com mais consciência, autonomia e liberdade na ambiência digital;
Porque tenho a consciência de que toda revolução midiática estruturante, como, por exemplo, a revolução da escrita, do alfabeto, da imprensa e, agora, o início da revolução digital, muda a atmosfera cultural, muda radicalmente a forma como nos relacionamos, aprendemos, muda a forma como pensamos e agimos. Além disso, hoje, sou consciente que estamos no olho do furacão, testemunhando o início da maior revolução midiática da história da humanidade.
Porque nos próximos anos as expressões online e offline serão substituídas definitivamente por ONLIFE ou outra que descreva a realidade hiperconectada. Com a expansão progressiva e acelerada das redes digitais, estaremos, nas próximas décadas, semelhantes às redes neuronais. Nós, os humanos, as plantas, os oceanos, a biodiversidade, tudo o que existe no planeta terra estará hiperconectado por sinapses de redes digitais.
Porque percebo que as macro mudanças civilizacionais na história sempre vieram de fora para dentro, sempre foram protagonizadas por pessoas inquietas, curiosas, insatisfeitas, eram pessoas conscientes do impacto que aquela nova mídia provocaria no seu entorno social. Culturalmente, a princípio, o “status quo” resiste, ignora ou impede de fazer a mudança para o novo ambiente midiático. Porém, quem continuar resistindo ao óbvio, corre o forte risco de virar zona obsoleta, zona de abandono. Exemplos já temos inúmeros de instituições e negócios abandonados porque não se reinventaram com a chegada de uma nova mídia, como, por exemplo, a mídia digital.
Porque entre milhões de gotas de pesquisas na internet sobre autonomia digital, onlife, este canal é mais uma gota, com a minha percepção, com os meus vieses, fruto das minhas pesquisas e da minha sede insaciável de pesquisar, diariamente, a revolução digital em curso.
Se você, assim como eu, sente a necessidade de melhorar as suas habilidades no uso das tecnologias digitais. Se você, assim como eu, sente a necessidade de mais segurança, de mais autonomia na ambiência digital, este canal certamente irá contribuir para o robustecimento da minha e da sua autonomia onlife. Periodicamente, estarei aqui compartilhando reflexões, leituras, resenhas, experiências práticas, entrevistas e outras atrações voltadas para o objetivo do canal.
Vem comigo!
Como obter a sua cidadania digital?
Autonomia ONLIFE é o passaporte para a cidadania digital. A palavra cidadania remete a cidadão, uma pessoa ativa, lúcida, consciente dos seus direitos e deveres nas relações sociais. E aqui, inicialmente, faço a seguinte reflexão: qual o sentido do substantivo "cidadão", habitante de uma cidade, de uma pólis para uma pessoa que vive muito além dos muros das cidades? Faz sentido o termo "cidadania" para uma pessoa que rompeu os limites espaço-temporais, os limites físicos; faz sentido a palavra "cidadania" para uma pessoa que vive simultaneamente na cidade física e na cidade virtual, vive no ciberespaço?
Bem, enquanto não aparece uma nova palavra que descreva o homem onlife, lúcido, autônomo, consciente dos seus direitos e deveres nos ambientes on e off, físico e virtual, a gente continua tomando emprestado dos romanos a palavra cidadania para aplicar na nossa realidade Onlife
Todavia, com ou sem a palavra “cidadania”, o que nos interessa neste exato momento é compreender a urgência de aumentar a nossa taxa de autonomia onlife, porque sem ela, eu e você corremos o risco de sermos engolidos e manipulados por conflitos de interesses que movem a lógica dos algoritmos. Óbvio, os conflitos de interesses não são coisas do mundo digital. Eu e você também temos nossos interesses e brigamos por eles. Todos nós, de uma forma justa ou injusta, humana ou desumana, corremos atrás daquilo que melhor nos convém ou corresponde com os nossos interesses ou os interesses do nosso grupo. Por isso, elevar nossa autonomia significa reduzir nossa taxa de heteronomia.
O oposto de uma pessoa autônoma é uma pessoa governada e manipulada pelos interesses dos outros, uma pessoa que não tem clara consciência dos seus potenciais humanos, não tem consciência dos seus direitos e deveres, uma pessoa que não consegue perceber a jogada que há por detrás de um texto, de uma imagem, de uma mensagem, de uma plataforma digital, de uma mídia social ou por detrás de qualquer outra ação humana.
Para Platão, todos nós temos uma taxa "x" de heteronomia, ou seja, de dependência alienante, de escravidão, e a nossa missão neste mundo é reduzir essa taxa até o dia em que seremos mais livres, senhores dos nossos desejos, senhores de nós mesmos. Tomando como referência a "Alegoria da Caverna", o homem autônomo se sobressai quando a Luz afugenta as heteronomias (as sombras) refletidas nas paredes da nossa caverna, nas paredes da nossa alma interior.
Nesse contexto, a educação digital ou a alfabetização digital é a única via que eleva a nossa autonomia onlife. E essa educação digital é indispensável no universo acadêmico, independente se somos migrantes ou nativos digitais. Diariamente, sentimos a necessidade de compreender melhor a filosofia das inovações tecnológicas que movem a lógica dos algoritmos das plataformas digitais.
Este canal é uma gota que eleva a minha e a sua autonomia onlife, digital. Sabendo que eu e você temos taxas de autonomia e de heteromia distintas, cada um tomará a quantidade de gotas necessárias para reduzirmos nas palavras do filósofo Kant a "menoridade auto-imposta". Antes da internet, nós, o povão, não tínhamos o privilégio de possuir um canal de comunicação, em escala planetária, onde pudéssemos compartilhar informações, reflexões, estudos, etc.
Antes acessávamos canais de terceiros para informar e ser informado. O modelo de comunicação das mídias de massa pré-internet alimentava mais a nossa heteronomia do que a nossa autonomia. Dizia o filósofo Kant: “Se eu tenho um livro que pensa por mim, um pastor que age como se fosse minha consciência, um físico que prescreve minha dieta e assim sucessivamente, não tenho necessidade de empenhar-me por conta própria” (KANT, 2003, p. 2). Ou seja, alguém fazia quase tudo por nós.
Hoje, na era das redes digitais, a criança já cresce criando o seu próprio canal de comunicação, de interação com o mundo. Todos têm em mãos um dispositivo pelo qual podem criar seu canal e, por meio dele, acessar qualquer conteúdo, qualquer serviço, além de auto publicar conteúdos, produtos e serviços para qualquer pessoa, espalhada nos quatro cantos do mundo.
E para concluir pergunto: seu filho ou seu estudante têm autonomia digital suficiente para interagir e conviver com segurança nesse novo mundo?
Perceber esse ‘gap’ é entender o porquê a "autonomia onlife" é o passaporte para adquirir uma verdadeira "cidadania digital".